quarta-feira, 29 de abril de 2009

Prolixidade e concisão

Qual seria a maneira melhor e mais correta de comunicar-se com o outro nessa correria nossa de cada dia?! Uma tão direta quanto foi essa pergunta?

Ou o ideal seria uma maneira rebuscada - cheia das mais variadas intervenções -, focada não apenas na mensagem, mas na forma mais bela, mais preciosa de arranjar as palavras?

A pergunta, para mim, não tem resposta possível. Em primeiro lugar porque acredito não caber dúvida sobre o fato do brasileiro ser, em essência, um misto de barroco e parnasiano que se delicia com o rebuscamento e a exuberância de um discurso. Porém, num segundo momento, considero a pressão moderna pelo que é rápido, simples, não toma tempo.

A verdadeira pergunta, ao meu ver, não deveria incidir sobre a forma das frases que escrevemos e pronunciamos. Não. Forma é estilo e estilo é coisa pessoal. O que, de fato, importa é termos um mínimo de sensibilidade para compreender o outro.

Porque não podia haver motivo mais tolo para uma discussão do que discordar da opção que um ou outro faz entre a prolixidade e a concisão.

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