sábado, 23 de abril de 2011

Distintas Marias, a mesma folia...

Comento com atraso e por isso serei breve: não dá para concordar com a aprovação dada pelo governo, através da Lei Rouanet, para os projetos que serão tocados por Maria Bethânia e Maria Rita. Argumentos favoráveis e contrários já foram apontados por outras pessoas. Aqui, estou só marcando posição. Acho que elas poderiam tocar com recursos próprios.

No caso específico de Maria Rita, que, depois de anos de resistência (e mais recentemente de acomodação a um repertório "sambístico" de fácil/forte apelo popular), passará a interpretar as músicas de sua mãe, só cabe dizer uma coisa: redescobrir Elis também envolve redescobrir uma ética profissional e uma verdade humana que hoje passa longe do show business brasileiro.

Como eu disse, serei breve porque meu comentário está atrasado. Mas não tenho medo de ser criticado ou taxado de anacrônico ou desatualizado. Por sorte, os tempos já não são tão bicudos e não há risco (aparente) de acabar ficando "três dias num terreno abandonado ostentando onze fitas de Ogum", morto por "engano, vingança ou cortesia".

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