terça-feira, 6 de novembro de 2012

Um e-mail de 06 de fevereiro de 2012

Decidi voltar a escrever com mais frequência aqui no blog e no Recanto das Letras. Por um lado porque escrever é algo que gosto de fazer e, por outro, porque numa vida em rede, as pessoas podem esbarrar com um texto meu em algum lado, procurar outros e de repente vão topar com um blog desatualizado. É uma situação chata.

O único problema é que para poder fazer isso, eu precisaria de uma dose extra de disciplina que me fizesse andar em dia com os textos da revista Encontro Literário (já mencionada aqui neste blog), além de produzir  literatura ou reflexões com certa regularidade, coisa que no momento não tenho feito. Então, como último recurso, decidi revirar arquivos o computador, e-mail, etc. para garimpar materiais que me deem uma margem de manobra. Estou explicitando isso sem nenhum tipo de pudor porque a estratégia de "auto-plágio" não é nova.

Mais ou menos nesse espírito, resolvi resgatar trechos de um e-mail que escrevi a uma amiga em 06/02/2012 (meio óbvio, visto o título da postagem). O estado de espírito é quase o mesmo de hoje, portanto, ignorem a diferença de nove meses entre a escrita e a divulgação pública da mensagem:

Condessa de ***, boa noite.
Queria ter respondido antes do final de semana, como escrevi anteriormente, ao sinalizar o recebimento das suas mensagens, mas não tive como fazer isso. Os dias tem passado sem que eu consiga me organizar de modo satisfatório e até mesmo atualizar o Facebook tem sido um martírio. Além de tudo, estou como você numa fase de poucas palavras e não tenho conseguido colocar por escrito tudo o que tenho vivido/sentido/sido por esses dias... nem mesmo no meu "diário". [Mantenho algumas notas soltas num arquivo no computador... é um exercício interessante]
Parte desse meu estado de espírito se deve ao excesso de estresse com o trabalho (sempre fico assim na época de fechar balanço dos clientes), coisa que espero resolver algum dia,, embora ainda não saiba como. Outra parte é por conta de algo que eu genericamente poderia classificar como "problemas de saúde na família" [o problema referido no e-mail está resolvido, por isso, omito-o aqui] que me obrigam a perder um tempo na tentativa de ajudar o Marquês XYZ, que não sabe lidar com a situação e a possibilidade de vir a perder[...]. Depois vêm os efeitos colaterais do álcool...