quarta-feira, 17 de abril de 2013

Sobre dois filmes assistidos em 05/03/2013

Não pretendo fazer deste blog um espaço de crítica de arte. Disse isso em minha última postagem, mas repito para não deixar margem a dúvidas. Se tenho escrito sobre esses assuntos é porque ou me vejo na obrigação de organizar minhas vivências através da linguagem ou, como é o caso do texto de hoje, me vejo na obrigação de manter o blog minimamente atualizado (o que, sabe-se, não consigo de todo).

Para manter um ritmo de publicação, tenho resgatado alguns textos antigos e até e-mails. Hoje, optei por resgatar duas indicações de filmes já fora de cartaz que assisti há algum tempo e que comentei em frases curtas, via Facebook. Basicamente, reproduzo aqui o que está lá. E, claro, me repito e me denuncio. Mas o faço antes que algum leitor queira apontar a repetição e acusar-me de agir de má-fé. Vamos às notas:

[1] Sugiro aos amigos que vejam O som ao redor (Brasil, 2012, 131 min). A despeito das muitas histórias paralelas (recurso nem sempre apreciado), a película é particularmente feliz ao pintar um retrato do brasileiro atual com suas neuras, vícios, taras&manias, impulsos consumistas e relações de compadrio e/ou indiferença. Claro: tudo isso com muito som ao redor dessas cenas da vida "comum".





[2] Outro filme que recomendo é César deve morrer (Itália, 2012, 76 min). Para aqueles que acreditam na Arte com fervor (como eu), é uma excelente profissão de fé. Aliás, serve de exemplo também para as autoridades repensarem a função e o funcionamento dos espaços prisionais. Sugiro a quem assistir que dê especial atenção às cenas em que, recitando Shakespeare, os presos são colocados em posição de revisitar suas próprias histórias.



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