Eu havia escrito um enorme post sobre as eleições do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFJF, mas um pico de luz me fez perder todo o trabalho. Como não se trata de assunto que desperte demasiado meu interesse não me preocupei com recuperar o texto. Não vale a pena.
O que de fato precisa ficar registrado é que a disputa foi polarizada por duas das três chapas concorrentes. A terceira serviu apenas para receber críticas de todos os lados. Embora eu tenha a impressão de que todas elas devem ser criticadas, porque montar uma chapa apenas pra ter cinco minutos de fama, não resolve. Tampouco resolve elencar propostas vazias e assumir "lutas" que não são apenas dos estudantes, como é o caso do preço das passagens de ônibus.
Venceu a oposição (chapa 02), com as promessas de um novo enredo. Mas a considerar a reação de um dos eleitos - pego de surpresa pelo resultado das urnas -, vejo apenas uma reedição de um enredo antigo. Exibido em um novo desfile de inoperância. Sob os aplausos da ilusão.
Taí, muito boa a definição da reedição de um enredo antigo. Seria algo semelhante à teoria de edição de vidas, de Machado? Muito bom esse seu post. Lembrei-me da minha época de DCE e das "lutas" que parece desde sempre, nunca foram só nossas, digo dos estudantes...
ResponderExcluirUm abraço fraterno :-)
Helena, bom dia.
ResponderExcluirNa verdade eu me lembrei foi dos desfiles de carnaval do Rio de Janeiro. Lá, as escolas que re-editam, re-apresentam sambas do passado ficam sempre com classificações intermediárias ou chegam mesmo a cair, como aconteceu esse ano com o Império Serrano.