terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Diferentes visões da chuva

Meu dileto amigo Danilo, em postagem no seu blog (http://objetoachado.blogspot.com), trata também do tema das chuvas - aqui comentado em duas ocasiões.

Mas ele, embalado por amores e felicidades, vê o espetáculo com mais cores e menos desilusões que eu. E estou aqui pensando: qual é a chuva que de fato existe? Essa, cálida e afetuosa, que molha os apaixonados que saem justamente pra esse banho a dois ou a outra, dura e implacável, que arrasta tudo e todos na enxurrada?! Qual delas?!

Talvez existam as duas. Mas o ideal era que nós víssemos apenas a primeira. A natureza devia ser mãe (como de fato foi por muito tempo) e brindar-nos com seus espetáculos e suas benesses.

Mas não. Hoje a natureza é uma madrasta (ou mesmo um pai rigoroso) e castiga os homens pela sua inconsequência. As águas não fecham apenas o verão. Por falta de investimentos públicos, elas fecham ruas, túneis, casas nas encostas. Temos muitos Zelões por aí. Hasta quando?!

2 comentários:

  1. A natureza é mãe, meu caro. E como Mãe, castiga o filho que desanda no mundo e destrói as próprias chances de felicidade. Se vemos esse espetáculo tingido de horror e barro, é porque o homem acabou com a capacidade de escoamento fluviável de seus lares, casas, cidades, e por isso, a mãe tá um bofetão, que é para por no caminho de novo.

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  2. Eu sei de tudo isso.
    Você não precisava estragar a minha imagem poética! rsrsrsrs...

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