sábado, 11 de abril de 2009

Planejamentos naufragados

Recebemos visitas ontem em casa e um dos tópicos foi a chuva forte que desabou sobre a cidade na última terça-feira. Na verdade a postagem é por conta da chuva e não da conversa. Esta última apenas serviu de estopim, já que foram os desencontros da terça-feira que me fizeram afirmar com certeza plena em qual dia tinha se dado o pequeno dilúvio.

Digo dilúvio porque quando chove demais a água começa a formar rios nas calçadas por conta de bocas de lobo entupidas por sacolas de lixo que aguardavam a passagem do caminhão da coleta. Eu fiquei ilhado em uma loja sem ter como me mover por entre aquele mar imprevisto.

E como a água não parasse de cair do céu e muito menos de subir pela calçada, fui me deixando ficar onde já estava; ouvindo os lamentos insuportáveis de gente que tanto ou mais que eu é culpada pelo caos que reinava.

Quando as coisas voltaram à sua aparente normalidade e as águas desceram esgoto abaixo, vi que com elas se ia minha intenção de passar na biblioteca municipal e a de me encontrar com um amigo e a de chegar na faculdade a tempo para as aulas. É frustrante.

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